O Pernambuco tornou-se pioneiro em uma abordagem visual mais abstrata, funcionando como uma estrutura dupla: de um lado o conteúdo textual, do outro o conteúdo visual — separados, mas interdependentes em sua construção de sentido interpretativo.

Este trabalho foi reconhecido com o Prêmio Pernambuco Design 2008, e suas capas foram selecionadas para exposições de design gráfico, reforçando sua relevância dentro e fora do campo editorial.

Mais do que um marco profissional, Pernambuco foi um projeto embrionário no desenvolvimento da minha identidade visual pessoal — uma identidade deliberadamente desvinculada de padrões esperados, nascida da experimentação e da busca por novas formas de narrar através do design.